O sistema de captação, armazenamento e tratamento da água da chuva foi desenvolvido com o propósito de fornecer água potável para o consumo humano. O sistema permite a captação da água da chuva pelo telhado das casas, feito com telhas de barro, que é direcionada para um desvio, onde é armazenado os primeiros litros de água, responsáveis pela lavagem dos telhados. O restante da água é conduzido até uma cisterna, que então é tratada com hipoclorito e filtrada por uma vela de carvão ativado com feltro em um balde plástico.
O sistema de captação e tratamento de água de chuva permite a obtenção e armazenamento de água potável em regiões onde não há serviços de abastecimento desse recurso. Dessa forma, o sistema proporciona melhorias na qualidade de vida de famílias ribeirinhas e de alunos de escola pública, com a redução de doenças de veiculação hídrica associadas ao consumo de água fluvial e/ou de poços contaminados. O conforto, a segurança e a comodidade em ter água encanada dentro da residência são vantagens adicionais proporcionadas pelo sistema, especialmente para as mulheres, normalmente encarregadas da tarefa de abastecimento de água. Economicamente, o acesso a água potável reduz despesas com medicamentos e compra de água.
Nas comunidades onde o sistema foi implantado, a tecnologia foi desenvolvida em conjunto com os moradores, além de serem instruídos sobre a importância dos cuidados e da manutenção dos sistemas. Ao longo do tempo, o monitoramento contínuo promoveu adaptações e melhorias dessa tecnologia, que é capaz de oferecer uma solução eficaz, de baixo custo e fácil reaplicação para regiões que carecem do acesso à água potável.
ODS 3 – Saúde e bem-estar.
ODS 4 – Educação de qualidade.
ODS 5 – Igualdade de gênero.
ODS 6 – Água Potável e saneamento.
Laboratório de Hidrobiogeoquímica
Universidade Federal Rural da Amazônia
Endereço: Av. Perimetral, 134 - Terra Firme, Belém
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Coordenação: Vania Neu
E-mail: bioneu@yahoo.com.br
Créditos:
Imagem 1: Ilustração de Emanuel Feitosa Pamplona da Silva.
Imagem 2: Laboratório de Hidrobiogeoquímica
Imagem 3: Acervo pessoal de Vania Neu
Imagem 4: Guazzelli Comunicação & Lúcio Silva
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